Ednaldo Nascimento acha que as pessoas terão mais confiança no trabalho dele. "Eu prefiro assim. Pelo menos a pessoa pode identificar quem é que realmente está trabalhando", afirma o flanelinha.
Carlos tem o costume de deixar o carro com o flanelinha, mas só em determinadas quadras. Teve uma vez que precisou registrar ocorrência na delegacia. "Deixei meu carro com o flanelinha e quando voltei, no horário do almoço, meu carro não estava mais lá. O flanelinha tinha emprestado pra um cliente", conta o presidente do Sindicato dos Frentistas, Carlos dos Santos.
Com a nova regra, só vai trabalhar o guardador que estiver usando o crachá e o colete. Esta semana, 32 funcionários do Governo do Distrito Federal vão cuidar da fiscalização. Sem os documentos, os guardadores serão obrigados a voltar para casa. Trezentos flanelinhas já foram cadastrados e passaram por um curso.
De acordo com a Secretaria de Ordem Pública, mesmo com a identificação, nenhum motorista é obrigado a pagar pelo serviço. O que aumenta é a responsabilidade do guardador de carros. "A questão do zelo patrimonial envolve responsabilidade civil. E nós estaremos fiscalizando. Eles sabem que para aceitar esse tipo de guarda tem que estar atento para que aquele patrimônio não sofra nenhum tipo de dano", esclarece o secretário da Ordem Pública Roberto Giffoni.
Fonte: DFTV 1ª Edição, 28 de setembro de 2009