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A cidade de São Paulo deve perder neste ano cerca de R$ 33,1 bilhões com os congestionamentos, o equivalente a 10% do Produto Interno Bruto (PIB). A projeção leva em conta custos com o tempo perdido pelos trabalhadores em engarrafamentos, gastos com combustível, com problemas causados à saúde pela poluição e com o atraso na entrega de cargas. O estudo, divulgado pelo jornal Estado de S. Paulo, foi preparado pelo economista Marcos Cintra, professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), e apresentado em seminário organizado pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), sobre o desafio da mobilidade urbana.
Segundo o professor, o prejuízo acumulado com os congestionamentos somava R$ 11,1 bilhões em 2000 e, em 2004, era de R$ 19,3 bilhões. "A tendência é piorar", avisa. A única alternativa para o caos no trânsito, sugere, é a velha receita do transporte coletivo de boa qualidade e em disponibilidade suficiente.
Cintra diz que a cidade de São Paulo recebeu, de janeiro de 2003 a março deste ano, 683 carros a mais por dia. Só em automóveis, a frota atualmente é de 4 milhões de veículos. Com motos, caminhões, ônibus e outros veículos, chega aos 6 milhões. "Medidas como o rodízio já não surtem mais efeito."
O presidente da Anfavea, Jackson Schneider, afirma que o tema da mobilidade é mundial e que são necessárias políticas de longo prazo para buscar soluções. Alerta, porém, que o automóvel é um objeto de desejo, um símbolo de realização pessoal e de liberdade e que não se pode, num determinado momento, escolher quem deve ou não ter um carro, referindo-se a críticas de que a indústria automobilística deveria reduzir sua produção, que neste ano será recorde, com mais de 3 milhões de veículos. "Cabe à indústria desenvolver e produzir veículos que otimizem a mobilidade, como modelos compactos, movidos por combustíveis alternativos."
Fonte: O Estado de S. Paulo, 19 de agosto de 2008

Categoria: Fique por Dentro


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