Os participantes foram divididos em dois grupos - aqueles que estavam tomando medicação e aqueles que não estavam. Depois foram colocados diante de situações comuns ao volante, para testar habilidades como reagir a uma freada do carro à frente, parar em semáforos e obedecer a sinais de trânsito.
Os motoristas que não haviam tomado medicação obtiveram uma pontuação média de 69 pontos, contra 65 daqueles que estavam tomando medicação em baixas doses e 54 daqueles que tomavam altas doses de antidepressivos.
Os resultados foram apresentados na convenção anual da American Psychological Association. A cientista que coordenou o estudo, a psicóloga Holly Dannewitz, disse que, embora novos trabalhos sejam necessários para determinar com precisão a influência dos medicamentos sobre a capacidade de direção, certamente parece haver algum tipo de ligação entre as duas coisas.
"Creio que quem está deprimido, especialmente se estiver sob tratamento com antidepressivos, deve estar ciente disto se estiver dirigindo ou fazendo qualquer outra coisa que requer concentração e capacidade de reação", aifrma Holly.
Fonte: Agência Estado, 18 de agosto de 2008