Tendência é ter queda de preços e promoções
Com o aumento da oferta, a expectativa do governo é de reduzir o preço do serviço e facilitar promoções, com mais planos pré e pós-pagos. Todas as 142 praças de pedágio das estradas estaduais terão as novas operadoras.
Nas rodovias federais que cortam o Estado, como Dutra e Fernão Dias, a DBTrans, responsável pelo serviço Auto Expresso, e a ConectCar ainda terão de negociar com as concessionárias a adoção dos novos serviços. Há 15 pedágios em vias da União em território paulista.
Segundo Karla Bertocco Trindade, diretora-geral da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), veículos com "tag" - dispositivo que registra a cobrança - da Auto Expresso e da ConectCar usarão as mesmas faixas destinadas hoje ao Sem Parar.
No asfalto, em vez do logotipo da Sem Parar, será estampada a frase "cobrança eletrônica". Além disso, as placas que indicam as faixas do pedágio eletrônico terão a marca das três operadoras. As novas antenas já foram instaladas. Com uma frequência diferente, sua tecnologia é mais barata do que a atual.
Assim como o Sem Parar, Auto Expresso e ConectCar poderão ser usados em estacionamentos pagos. "Estamos tratando com os principais shoppings de São Paulo para trazer a novidade em fevereiro", diz Wagner Muradian, da Auto Expresso. João Cumerlato, da ConectCar, quer começar a oferecer o serviço em março para 15 shoppings. "Também vamos negociar com os aeroportos."
As duas empresas iniciarão campanhas nos próximos dias, indicando como comprar "tags". No caso do Auto Expresso, primeiro pela internet. Os do ConectCar serão vendidos em postos da rede Ipiranga, que é sócia da empresa. Em nota, a Sem Parar informou ser "pioneira" - chegou ao mercado no ano 2000 - e ter criado um serviço pré-pago.
Adesivo
A partir de 2014, a Artesp pretende trocar "tags" de cobrança por adesivos. A vantagem é que esses últimos são mais baratos - enquanto o primeiro custa R$ 14, o outro sai por R$ 2 - e não têm prazo de validade. O dispositivo atual opera com bateria de cinco anos de vida útil.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 18 de janeiro de 2013