No trecho mais rápido, a construção da BR-230, no Pará, avançou a um ritmo de 12 quilômetros ao mês no contrato referente aos quilômetros 643,6 a 728. Essa mesma rodovia, porém, registra uma obra que está em construção há nove anos.
O contrato mais antigo do boletim refere-se à duplicação da BR-101 no Rio Grande do Sul, do quilômetro 8,8 ao 35,9. Ele foi assinado em 27 de dezembro de 2001 e até hoje a obra não foi entregue. A previsão é que fique pronta no fim de março próximo.
"A velocidade tem de ser maior", reconhece o diretor-geral do Dnit, general Jorge Ernesto Pinto Fraxe. "Faremos reuniões de coordenação para eliminar qualquer interferência que esteja travando o avanço das obras."
Ele explica que a velocidade calculada pela reportagem, de 1,3 quilômetro por mês, compara coisas diferentes. "Não existem dois terrenos iguais", afirma. "Dependendo de como a topografia se apresenta, vai devagarinho."
Fonte: O Estado de S. Paulo, 20 de janeiro de 2013