Segundo A Tribuna, encontrar um local para estacionar nas avenidas Saldanha da Gama e Rei Alberto I é tarefa difícil já a partir das 9 horas. Na praia, a procura é intensa até defronte ao Senai, distante mais de 100 metros da travessia das barcas. Uma das saídas é recorrer à Rei Alberto. A via oferece quatro faixas de estacionamento, junto às calçadas e também ao canteiro central, um verdadeiro paraíso para quem procura vagas. Os veículos se concentram até a Av. General San Martin, o Canal 7. Porém, grandes condomínios em construção na Ponta da Praia - só na Av. Rei Alberto há quatro torres de 25 a 28 andares - ameaçam uma ferrenha disputa pelas vagas que, gradualmente, podem passar a rarear.
Dificuldade também existe em Vicente de Carvalho
Não é apenas do lado de Santos, próximo ao Ferry Boat, que as vagas ficam preenchidas. Em Vicente de Carvalho, ao longo da Av. Thiago Ferreira, os poucos estacionamentos em 45 graus costumam ficar ocupados nas primeiras horas da manhã por veículos de pessoas que trabalham em Santos.
Sem ter espaço para estacionar, muita gente deixa seus carros onde é possível ainda encontrar uma vaguinha, como as ruas Cunhambebe, Piauí e Rio Grande do Sul. E ali, ficam por no mínimo oito horas. Há quem prefira também deixar o patrimônio em lugar mais visível e prefere parar perto da Praça 14 Bis, situada na Av. Thiago Ferreira, mas distante cerca de 600 metros do terminal.
Com as vagas desaparecendo nas ruas, quem anda faturando são os estacionamentos particulares. Nas proximidades do terminal há cinco. Além dos mensalistas, eles ganham dinheiro ainda com os consumidores que fazem compras nas centenas de lojas da avenida.
Fonte: A Tribuna (Santos-SP), 22 de junho de 2010