Conforme reportagem do BOL Notícias, a iniciativa é coordenada pela Organização Mundial de Saúde, pela Organização Panamericana de Saúde e pela Bloomberg Philantropies, que disponibilizarão US$ 125 milhões em cinco anos para os dez países participantes - além do Brasil, que receberá cerca de US$ 3 milhões, integram o projeto Rússia, Turquia, China, Egito, Índia, Camboja, Quênia, México e Vietnã. Esses países foram selecionados em função da alta taxa de mortalidade no trânsito.
No Brasil, as cidades que serão beneficiadas são Teresina (PI), Palmas (TO), Campo Grande (MS), Belo Horizonte (MG) e Curitiba (PR). Elas foram escolhidas por uma comissão interministerial com base em critérios como o alto número de mortos e feridos em acidentes e a precariedade da infraestrutura urbana. Também foi considerada a capacidade desses municípios de planejar e implementar ações preventivas.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, mais de 300 mil brasileiros morreram em consequência de acidentes de trânsito entre 2000 e 2008. Essa já é a principal causa externa de óbito nas faixas etárias de 5 a 14 anos e de 40 a 60 anos ou mais e a segunda principal para crianças de 0 a 4 anos e adolescentes e adultos de 15 a 39 anos.
A OMS calcula que, em todo o mundo, 1,3 milhão de pessoas percam a vida anualmente no trânsito. Até 2030, esse número deve subir para 2,4 milhões. Mais de 90% dos acidentes com mortes ocorrem em países de baixa e média renda, que concentram 48% da frota mundial de veículos.
Fonte: BOL Notícias, 18 de junho de 2010