Selo de eficiência
De acordo com o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), para saber se o veículo é econômico no consumo de combustíveis, em comparação com outros modelos, o consumidor pode procurar as montadoras que aderiram ao selo Ence (Etiqueta Nacional de Conservação de Energia) do PBEV (Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular), coordenado pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial).
A avaliação feita pelo Inmetro avalia o carro por meio de notas, que vão de A a E, sendo que A quer dizer mais eficiente e E, menos eficiente.
Segundo o Instituto, o programa é semelhante ao selo Procel dos eletroeletrônicos, porém, ainda não é obrigatório no setor automotivo, o que significa que só as montadoras voluntárias são listadas pelo Inmetro.
Outro selo que pode ajudar a saber se o veículo é poluente, chamado de Nota Verde, avalia a emissão de gases pelo carro. A consulta pode ser feita no site do Ibama (www.ibama.gov.br) e a classificação atribui classificação que vai de uma estrela, para os mais poluentes, a cinco estrelas, para os menos poluentes.
Montadoras e projetos
Em setembro deste ano, o Idec realizou uma pesquisa com as 11 montadoras que mais venderam carros no primeiro semestre de 2011, com o objetivo de verificar as informações disponíveis sobre emissão de poluentes, eficiência no consumo de combustível e adesão das empresas ao PBEV.
Com a pesquisa, o Idec constatou que as informações disponíveis ao consumidor em SACs (Serviços de Atendimento ao Cliente) e no site das montadoras ainda não são claras o suficiente.
No entanto, de acordo com Instituto, a situação tende a mudar, já que existe a possibilidade das duas etiquetas serem unificadas ou até mesmo que se tornem obrigatórias e disponibilizadas em local claro.
Em junho, o Governo Federal divulgou o plano de obrigar a indústria automotiva a adotar um selo que classifica os veículos com base em sua emissão de poluentes e em seu consumo de combustível. Entretanto, a obrigatoriedade não será imediata. A indústria terá um período para se adaptar e a expectativa é que o selo passe a ser usado em 2012.
Fonte: site InfoMoney, 14 de novembro de 2011