Parking News

O ano de 2013 deverá ser o melhor da história do segmento de blindagem no país. Segundo projeções da Abrablin (associação das empresas do setor), o ano deve fechar com 10 mil unidades registradas, o que representaria um acréscimo de 16% em relação a 2012. O alto índice de criminalidade, o aumento do poder aquisitivo do consumidor e a popularização do serviço foram determinantes para esse crescimento, destaca a Folha.
Outro fenômeno também tem contribuído: a chamada ?blindagem-dependência? por parte do motorista.
"Depois que a pessoa adquire um carro com proteção balística, dificilmente ela consegue transitar com tranquilidade em um automóvel normal", explica Fábio Rovedo de Mello, diretor da Concept Blindagens.
Até consumidores de menor poder aquisitivo estão recorrendo à blindagem. É comum ver carros de entrada (na faixa dos R$ 30 mil) nos pátios das empresas recebendo mantas e vidros à prova de balas, que superam o preço do próprio automóvel.
"As financeiras criaram planos que parcelam o veículo e a blindagem em até 60 meses", informa Eduardo Truffi, da Truffi Blindados, que, como outras empresas do setor, tem fila de espera de 70 dias.
Blindar picapes compactas também é uma solução econômica, já que a cabine menor exige menos material.
Jipinhos e sedãs de luxo, porém, continuam sendo os mais procurados, principalmente por executivos, que passaram a ter a blindagem inclusa no seu pacote de benefícios corporativos.
USADOS
Assim como o mercado de blindados zero-quilômetro, o de usados também está aquecido, segundo lojistas consultados pela Folha.
"Dias atrás, dois clientes brigaram por um Hyundai Azera 2009, anunciado por R$ 68 mil (R$ 10 mil a mais do que o sedã sem proteção)", conta Maurício Cavichioli, consultor de vendas da Caltabiano.
Outrora, carros blindados com mais idade e fora da garantia eram considerados "micos" e chegavam a ser comercializados abaixo do preço do modelo original.
A tecnologia de mantas e vidros à prova de balas evoluiu nos últimos anos - os materiais ficaram mais leves e resistentes-, o que também ajudou a reverter esse cenário.
Mesmo assim, é importante fazer uma revisão completa da blindagem ao menos a cada intervalo de cinco anos, aconselha Eduardo Truffi, da W. Truffi Blindados.
Na operação, o veículo é totalmente desmontado, e a "armadura", minuciosamente verificada. O serviço custa, em média, R$ 3.000. Caso o automóvel sofra uma batida, a proteção balística também precisa ser revisada.
MANUTENÇÃO CARA
Um automóvel blindado pesa aproximadamente 200 kg a mais que um normal. E isso reduz entre 25% e 30% a durabilidade de itens como suspensão, pneus e freios.
A manutenção dos vidros também merece atenção. Se apresentar delaminação (descolamento das camadas), a blindagem da peça pode estar comprometida. O reparo custa cerca de R$ 500 e nem sempre o resultado é satisfatório.
Outra característica entre os usados é o excesso de ruídos. "Isso ocorre porque a instalação entre a carroceria e os painéis internos exige adaptação dos acabamentos originais", explica Evilácio Souza Filho, da oficina Papagrillos.
Fonte: Folha de S. Paulo, 1º de dezembro de 2013

Categoria: Geral


Outras matérias da edição

Variação de ritmo (28/11/2013)

O crescimento da indústria de shoppings nunca foi tão expressivo e rápido. De janeiro de 2007 a dezembro de 2012, foram inaugurados 94 empreendimentos em todo o país. O faturamento aumentou 106%, fech (...)

Como será a garagem do futuro? (25/11/2013)

Chegar ao prédio, pegar o elevador e caminhar até a porta de casa é algo comum na rotina de milhares de moradores. Mas, e se você fizesse tudo isso de carro? Essa realidade já é possível em alguns emp (...)


Seja um associado Sindepark