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O paulistano poderá ter o valor integral do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) abatido com a devolução de parte do imposto pago por serviços prestados em oficinas mecânicas, lavanderias, cabeleireiros, escolas e academias. Hoje, o desconto com créditos criados pelo programa Nota Fiscal Eletrônica está limitado a 50% do valor total do IPTU, destaca reportagem de O Estado de S. Paulo. Projeto de lei enviado dia 5 de abril à Câmara pela Secretaria Municipal das Finanças substitui a Nota Fiscal Eletrônica pela Nota Fiscal Paulistana e prevê também que 30% do valor retido no Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) possa ser devolvido em conta corrente cadastrada pelo contribuinte no site da Prefeitura.
Com as mudanças, moradores de fora do Estado de São Paulo também serão beneficiados por gastos com serviços na capital. Eles terão direito aos mesmos 30% de reembolso no ISS retido pelo uso de hotéis e estacionamentos, por exemplo.
A Prefeitura pretende também sortear mensalmente prêmios em dinheiro para os participantes do programa. A expectativa da secretaria é de que a Nota Fiscal Paulistana passe a gerar reembolsos aos consumidores a partir de julho, caso o projeto seja aprovado neste mês.
Hoje, a Prefeitura tem aproximadamente 400 mil cadastrados no programa Nota Fiscal Eletrônica, que dá créditos apenas para o pagamento do IPTU e não dinheiro em conta corrente. Em 2010, a Prefeitura arrecadou R$ 7 bilhões com o ISS e pagou R$ 39 milhões em reembolsos.
Novidade
Outra novidade é que agora as empresas deverão emitir nota fiscal eletrônica também por serviços tomados. A intenção da secretaria é cruzar dados para combater os sonegadores. A medida também deve eliminar obrigações acessórias, como a emissão de nota fiscal de serviços em papel e a necessidade de manter um livro de registro das notas. Empresas integrantes do Simples Nacional e condomínios terão direito à devolução de 10% do valor pago em impostos por serviços. Quando registradas no Nota Fiscal Paulistana, pessoas jurídicas poderão receber 5% do ISS pago a prestadores de serviço, desde que sejam as responsáveis tributárias.
Cartões e fundos
A Secretaria ainda enviou para a Câmara a proposta de redução de 5% para 2% no valor da alíquota do ISS para serviços relacionados à administração de cartões de crédito. Segundo a Prefeitura, 14 grandes empresas do setor deixaram a capital em dois anos, o que provocou uma perda anual de R$ 476,5 milhões na arrecadação. Também há previsão de redução de alíquota para as administradoras de fundos.
A Prefeitura pediu também autorização para obter R$ 170 milhões em operações bancárias para implementar melhorias na gestão. Foi solicitada ainda a reabertura do Programa de Parcelamento Incentivado (PPI) para os anos de 2007, 2008 e 2009.
Valet deve adquirir talões e pagar antecipadamente
O "valet service" também está na mira da Prefeitura. Os serviços de estacionamento oferecidos nas portas de bares, casas noturnas e restaurantes deverão comprar blocos de notas, nos moldes dos talões de Zona Azul, e pagar antecipadamente o ISS devido. O secretário das Finanças, Mauro Ricardo Machado Costa, justifica a medida. "Encontramos alto índice de sonegação nesse serviço. É uma forma de evitar a perda de arrecadação."
Segundo o secretário, outra novidade será o fato de o "valet service" não responder sozinho por uma eventual sonegação do ISS. Os estabelecimentos comerciais para os quais o valet presta o serviço também serão acionados, caso não seja emitida a Nota Fiscal Paulistana.
A Prefeitura de São Paulo estima em 11 mil o número de bares e restaurantes na capital. Não há uma previsão de quanto se perde anualmente com a sonegação de impostos devidos pelos valet services.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 6 de abril de 2011

Categoria: Geral


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