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Os modelos de porte intermediário, hoje conhecidos como Classe E, são por boa margem a linha mais importante em vendas na história da Mercedes-Benz: desde 1947, cerca de 11 milhões de unidades chegaram às ruas do mundo todo, mais de 40% do total que a marca vendeu desde sua fundação. E a geração que responde pela maior fatia desse bolo é a de código W123, com 2,69 milhões de unidades - quase empatada,
é verdade, com a W124 e seus 2,64 milhões.
O fabricante da estrela de três pontas considera o modelo 170, lançado em 1947, o primeiro dessa linhagem, seguido em 1953 pela série 180/190, conhecida como Ponton. Quando chegou o momento de redesenhar mais uma vez sua principal linha de modelos (e então sua porta de entrada, pois ainda não existia a série de menor porte, a 190), a Mercedes enfrentava um cenário um pouco diferente das décadas anteriores. Agora havia opções semelhantes de duas marcas alemãs que ganhavam prestígio: a BMW, com o Série 5 introduzido em 1972, e a Audi, que desde 1969 oferecia o modelo 100 e preparava sua segunda geração para 1976.
Havia também a pressão por economia de combustível, efeito da primeira crise do
petróleo, em 1973. Em vez de revolução, a marca optou por uma evolução de linhas, que atualizava a fórmula do W114/W115 aos novos tempos sem abdicar também ela do requinte, conforto e em especial a segurança, sem correr o risco de assustar os clientes mais conservadores.
A série W123 chegava então ao mercado europeu, em dezembro de 1975, com o aspecto de um Classe S da geração W116 reduzido em tamanho. Estavam lá os ingredientes que não podiam faltar em um carro da empresa: grandes faróis duplos (circulares em algumas versões) que formavam conjuntos retangulares, a volumosa grade cromada com a estrela "espetada" no topo, pára-choques envolventes e também cromados, tampa do porta-malas à mesma altura do capô, entre outros. Também por dentro o aspecto era conhecido, com notável qualidade de acabamento e fabricação.
Das muitas versões que a série teria, nove estavam disponíveis já no lançamento.
Em agosto seguinte eram inseridas as limusines 250, 240 D e 300 D Long, com nada menos que 630 mm a mais entre os eixos, além de 42 mm adicionais em altura. Em maio de 1978 era lançada a Touring. Era não só a primeira perua da Mercedes, como também uma das primeiras do segmento, pois a maior parte das marcas de luxo na época concentrava-se em sedãs.
A estréia da geração W124, em 1984, anunciou o fim da trajetória de sucesso da W123. Algumas versões do antigo modelo ainda foram produzidas até janeiro de 1986, de modo a somar 1,28 milhão de unidades com motor a gasolina e 1,41 milhão a diesel, entre as várias carrocerias. De famílias a passageiros de táxis, de executivos a usuários de ambulâncias, transportaram pessoas com o conforto, a solidez e a confiabilidade que muito contribuíram para a imagem que a Mercedes-Benz desfruta até hoje.
O que mais podemos dizer sobre esta maravilhosa versão!? continua ainda nos dias de hoje a reunir fãs e admiradores de todo o mundo! promovendo encontros entre amigos e deliciando todas as gerações tanto com a originalidade como com os exóticos, alterados, transformados, jogos eletrônicos, lego, rallys e até histórias em quadrinhos!
Fonte: www.mercedes.com.br, maio de 2011

Categoria: Mundo do Automóvel


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