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Entre todos os motivos do protesto dos caminhoneiros, os que têm sido mais discutidos são as regras novas sobre a jornada de trabalho deles. A fiscalização nas estradas estava marcada para começar ontem (30). Em cada três acidentes nas rodovias, um envolve veículos de carga, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Longas jornadas e pouco descanso, uma combinação perigosa. A lei estabelece que a jornada diária do motorista é de oito horas, com duas horas extras, e uma hora de refeição A cada quatro horas de direção, o motorista precisa ter meia hora de pausa, longe do volante, ressalta o Jornal Nacional.
O descanso no fim do dia entre cada jornada está fixado em 11 horas. E para cumprir esse tempo, a rotina do frete precisa ser planejada pelo motorista e pelo contratante. Nas estradas, é o motorista quem responde pelo tempo de descanso.
A Polícia Rodoviária Federal vai usar o tacógrafo, aparelho instalado nos caminhões, para fazer a fiscalização. "Esse instrumento contem informações a respeito do tempo que motorista esteve dirigindo, o tempo que esteve parado, a distância percorrida, e a velocidade desenvolvida ao longo do trecho", explica Jerry Dias, da Divisão de Multas da PRF.
Os caminhoneiros dizem que para cumprir essas regras, é preciso construir paradas nas estradas.
Para o procurador do Trabalho Paulo Douglas Almeida Moraes, a lei é um avanço para o país. "Essa lei é um divisor de águas para mais de dois milhões de motoristas brasileiros. Ela cria condições para que esse pessoal desenvolva suas atividades sem precisar recorrer ao uso de drogas", acredita.
Fonte: Jornal Nacional (Rede Globo), 27 de julho de 2012

Categoria: Geral


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