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As inspeções em veículos a diesel em 2011 evitaram 1.515 internações e 584 mortes decorrentes de problemas respiratórios e cardiovasculares na região metropolitana de São Paulo, segundo estudo do Laboratório de Poluição Atmosférica Experimental da Faculdade de Medicina da USP. A pesquisa foi divulgada dia 25, pela Controlar, que coordena o programa na capital. As informações são do UOL.
De acordo com o estudo, as reduções representaram uma economia de mais de R$ 160 milhões ao sistema de saúde da região metropolitana. "A cada R$ 2.000 gastos com a inspeção, uma vida foi salva. Ou seja, o valor representa mais de 20 vezes o custo do programa", disse o presidente da Controlar, Harald Peter Zwetkoff.
Segundo ele, os números seriam ainda maiores se somadas as contribuições da inspeção em motocicletas e em veículos leves. Estes cálculos, disse Harald, não puderam ser realizados "por falta de parâmetros técnicos, que ainda estão em desenvolvimento".
Mas, apesar de o estudo não dimensionar os benefícios dessas inspeções na saúde, ele apontou que os veículos leves inspecionados em 2011 tiveram uma redução de 49% na emissão de monóxido de carbono, e 39% na de hidrocarbonetos. No caso das motos, as emissões reduziram 34% e 42%, respectivamente. A diminuição na emissão dos gases, conforme o Laboratório de Poluição Atmosférica Experimental, representa a retirada hipotética de 1,4 milhão de veículos da cidade.
Ainda assim Zwetkoff reconhece que a inspeção é "uma das pequenas peças" para solucionar a questão da poluição de São Paulo, que está classificada como a 5ª metrópole mais poluída do mundo. Segundo o relatório de "Qualidade do ar no Estado de São Paulo", publicado em 2011 pela Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), os veículos são responsáveis por 97% das emissões de gás monóxido de carbono.
Reprovações no programa
Aproximadamente 20% dos 949.051 veículos inspecionados no primeiro semestre de 2012 foram reprovados na primeira avaliação, segundo a Controlar. Mas, segundo o levantamento, 94,7% daqueles que não conseguiram o aval inicial corrigiram os problemas e foram aprovados posteriormente.
"Metade das reprovações ocorreram na pré-inspeção visual e na inspeção visual", cita Zwetkoff, que relaciona às inconformidades com o vazamento de óleo, furo no escapamento e emissão visível de fumaça. Problemas que, segundo ele, poderiam ser reduzidos com "uma simples e barata revisão".
O levantamento da Controlar apontou ainda que houve uma redução no índice de reprovações em todos os tipos de veículos inspecionados entre 2010 e 2012. Enquanto o número de reprovações entre os automóveis reduziu de 24,8% para 17,7%, o índice das motocicletas caiu de 34,5% para 24,5%. Os ônibus registraram uma queda na reprovação de 32% a 30,7%. Já no caso dos veículos leves a diesel essa redução passou de 47,3% para 41,4%.
Fonte: UOL, 25 de julho de 2012

Categoria: Geral


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