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A inspeção veicular será feita por quatro empresas, a partir do próximo ano, na cidade de São Paulo. A afirmação é do prefeito Fernando Haddad. De acordo com ele, a licitação para a escolha dessas empresas deverá sair em outubro. Em entrevista à rádio CBN, Haddad afirmou dia 28 que o processo licitatório vai dividir a cidade em quatro lotes, sendo um para cada empresa. Desde o início da licitação, em 2008, a inspeção foi feita apenas por uma empresa, a Controlar, com quem a prefeitura gasta em torno de R$ 180 milhões com subsídio.
A Controlar e a prefeitura estão em uma disputa judicial, que, segundo Haddad, está no fim. O prefeito afirmou que a empresa tem todo o direito de recorrer à Justiça contra o processo licitatório. Procurada, a assessoria de imprensa da Controlar ainda não se manifestou.
Haddad já havia chamado de monopólio o contrato com a Controlar, firmado na gestão Gilberto Kassab, e a própria inspeção de ?papa-níquel?. Hoje, ele disse que gostaria de encerrar o atual contrato, mas destacou que "infelizmente, tenho um processo administrativo a cumprir. Tenho uma lei que me obriga a dar direito de defesa".
O prefeito também voltou a defender a criação de uma inspeção veicular estadual. "Não existe inspeção municipal, fumaça não vai respeitar fronteira. Isso começou errado, com um contrato errado, tudo para legitimar esse contrato. (A inspeção) tem que ser estadual. Não tem cabimento ser municipal."
No último dia 20, a Justiça determinou que o governo paulista implemente a inspeção veicular em 124 cidades do Estado em um prazo de um ano e meio. Entre os municípios que deverão ter a inspeção estão Campinas, São José dos Campos, Santos, Sorocaba e as cidades da região do ABC paulista.
Em 2014 começam também as novas regras da inspeção, aprovadas neste ano. Com isso, a vistoria passará a ser anual apenas para carros com dez anos de uso. Veículos com até três anos de utilização não precisarão fazer a inspeção a partir do próximo ano. Já os de quatro a nove anos de vida passarão pela inspeção apenas a cada dois anos.
Haddad afirmou que não espera economizar nos contratos com a divisão dos serviços em quatro empresas. Ele aponta, porém, que deverá haver economia com a mudança na periodicidade das inspeções.
Fonte: Folha de S. Paulo, 28 de setembro de 2013

Categoria: Geral


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