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Uma das mais luxuosas e exclusivas marcas de automóveis do planeta nasceu pelas mãos do inglês Walter Owen Bentley, um engenheiro e aficionado por velocidade. Em 1905, com apenas 16 anos, foi trabalhar na divisão de locomotivas da companhia ferroviária britânica Great Northern Railway. Mas seria com os carros que W. O. Bentley, como era chamado, se tornaria reconhecido mundialmente, destaca o site autoclassic.
Sua saga começou em 1912, quando a família iniciou a importação de carros esporte da francesa DFP. E foi em uma visita à fábrica da DFP que ele teve uma idéia brilhante: ao ver um peso de papel feito em alumínio, pensou em desenvolver pistões desse material, para substituir os feitos de ferro fundido. A inovação de Bentley foi aplicada a motores radiais rotativos (em que giravam os pistões e o virabrequim ficava parado) de aviões da Primeira Guerra e, mais tarde, chegou aos automóveis.
A tradicional e clássica Bentley Motors seria fundada somente no ano de 1919, na cidade de Londres, nascida da parceria de W. O. e seu irmão, Henry. Já em seu primeiro ano produziu dois protótipos - EXP 1 e EXP 2, predecessores do 3-Litre, primeiro modelo oficial da montadora, lançado em 1921 (foto). Os protótipos revolucionaram o mercado com o motor de 4 cilindros e 16 válvulas, com comando no cabeçote e pistões de alumínio. Para a época era um feito e tanto. Dois anos depois, o EXP 2 conquistou a primeira vitória da Bentley em competições esportivas, numa prova em Brooklands. Os modelos esportivos chegavam a até 160 km/h, e para pará-los Bentley havia colocado freios nas quatro rodas (outra inovação à época). Esse lendário modelo ainda existe e pertence à fábrica. O EXP 1 foi destruído em um acidente nos anos 1920.
Com o 3-Litre Bentley iniciou também sua história de sucesso em provas de automobilismo, com o clássico símbolo do "B" alado. A consagração de Bentley viria em 1924, com a primeira vitória nas 24 horas de Le Mans.
Com a Grande Depressão, em 1931 a Rolls-Royce comprou a Bentley. Por décadas ambas fabricaram automóveis exclusivos, luxuosos e que se tornaram objetos de desejo, como o Bentley Mark VI, Continental R (1952) e o Bentley T Series (introduzido em 1965). A fábrica permaneceu sob o comando da Rolls-Royce até 1998, quando ambas foram compradas pela Volkswagen - numa manobra comercial em que venceu a BMW, que fornecia motores para as marcas e detinha a licença de uso da marca Rolls-Royce. As montadoras alemãs entrariam em acordo e, a partir de 2002, a VW ficou com a Bentley, entregando a Rolls-Royce à BMW. Já sob o comando da Volkswagen, a Bentley voltaria a correr em Le Mans após 71 anos de ausência. Foi em 2001, com o EXP Speed 8, praticamente uma versão do Audi R8, vencedor da prova nas três edições anteriores.
E a marca de W. O. Bentley se consagraria novamente, levando o lendário "B" alado e o bravo histórico de seus "Bentley Boys" ao primeiro lugar em 2003. Neste mesmo ano foi lançado o Bentley Continental GT, um grand tourer de duas portas com capacidade para 4 passageiros que viria a substituir os modelos Continental R e T.
A partir desta época a procura de carros BENTLEY aumentou de tal modo que os clientes chegaram a esperar um ano para que o seu carro fosse entregue. Em 2006, ano em que comemorou os 60 anos de atividade da fábrica de Crewe, a Bentley introduziu o Continental GT Diamond Series, uma série especial limitada a 400 unidades. Neste mesmo ano estreou no mercado o Bentley Continental GTC, a versão conversível do famoso modelo Continental. Sob o comando da VW a montadora vive seus melhores anos com as vendas em alta. Em 2008, uma das marcas mais tradicionais do mundo automobilístico se rendeu ao motor flex.
Fonte: site autoclassic.com.br, julho de 2012

Categoria: Mundo do Automóvel


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