"A queda do movimento dos veículos pesados está, provavelmente, associada à crise internacional e pode representar uma tendência para os próximos meses", diz Marcela Prada, economista da Tendências Consultoria, instituição responsável pelo cálculo do índice para a ABCR.
Pelas estradas paulistas, o fluxo de veículos no mês passado cresceu 1,20%, com os veículos pesa dos tendo circulado 0,40% a menos do que no mês anterior e os pesados crescendo 2,20%. No Rio de Janeiro, a expansão do fluxo de veículos, de 0,30%, decorreu de uma queda de 0,10% na circulação dos pesados e de uma alta de 0,40% dos leves. Já no Paraná e no Rio Grande do Sul, houve queda no fluxo de 1,60% e de 2,30%, respectivamente. No Paraná a queda foi explicada pelo crescimento de 5,20% no fluxo dos veículos leves e de uma queda de 1,40% nos pesados.
No Rio Grande do Sul, a queda de 2,30% do índice geral resulta de um recuo de 2,20% dos veículos pesados e de contração de 4,60% dos leves.
Fonte: O Estado do Paraná (Curitiba), 11 de novembro de 2008