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A fiscalização nas rodovias federais ficará muito mais rigorosa a partir do próximo ano. Uma licitação aberta pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) prevê um aumento de 740% no número de equipamentos de fiscalização nas estradas não pedagiadas de todo o País - em vez de 321, serão nada menos que 2.696 dispositivos. Só no Paraná, segundo informou a Gazeta do Povo, serão 72 novos equipamentos, contra os 20 que existiam até então. Com isso, os 1.297 km de rodovias federais não pedagiadas do Estado terão, em média, um radar a cada 18 km.
Os equipamentos serão instalados em todos os Estados, mas a fiscalização não abrangerá a malha federal completa - os trechos concedidos à iniciativa privada entram em um outro pacote. A contratação recorde na história do país e, talvez, até no mundo, segundo a Associação Brasileira de Monitoramento e Controle Eletrônico de Trânsito (Abramcet), fará com que as rodovias federais não pedagiadas se tornem mais fiscalizadas do que as vias urbanas. Em Curitiba, por exemplo, há um radar a cada 43 km, em média. Em São Paulo, um a cada 41 km.
Licitação
O edital de licitação, dividido em 12 lotes, no valor total de R$ 1,4 bilhão, foi lançado pelo governo federal no dia 21 de agosto. As propostas serão abertas em 8 de outubro. A partir daí o contrato é assinado e as empresas vencedoras têm 60 dias para instalar os equipamentos. O contrato é válido por cinco anos, sendo renovável por outros cinco. O documento prevê que, dos 2.696 equipamentos de fiscalização, 1.100 sejam do tipo radar fixo discreto, 1.130 lombadas eletrônicas e 466 contra avanço de sinal e parada em cima da faixa de pedestres. No Paraná, os 72 equipamentos serão divididos em 39 radares fixos, 18 lombadas eletrônicas e 15 contra avanço de sinal e parada em cima da faixa de pedestre.
Fonte: Gazeta do Povo (Curitiba-PR), 6 de setembro de 2009

Categoria: Geral


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