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A demanda por etanol subiu 24% no Brasil em junho ante o mesmo mês do ano passado, de acordo com as distribuidoras de combustíveis, sinalizando uma mudança nos hábitos dos motoristas que irá ajudar a diminuir o excedente de açúcar no mercado global e reduzir a dependência do país por gasolina importada, ressalta a Reuters.
Com o excedente global de açúcar empurrando os preços para a mínima de três anos, a União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica) poderá reduzir sua estimativa oficial para a produção de açúcar na atual temporada das 35,5 milhões de toneladas projetadas em abril para não mais do que o volume produzido no ano passado, de 34,1 milhões de toneladas, disse dia 16 o diretor técnico da entidade, Antonio de Padua Rodrigues.
Analistas esperam que a crescente demanda por etanol no mercado local absorva um volume maior de cana e reduza o excedente global de açúcar.
A oferta de etanol, que compete diretamente com a gasolina, aumentou na esteira de uma colheita recorde de cana, em andamento. A oferta reduziu os preços do biocombustível e tornou-o uma boa opção para os motoristas em termos de custo-benefício.
O movimento é benéfico para a Petrobras, que tem sofrido prejuízos com a importação de gasolina a preços mais altos do que os praticados internamente, devido ao controle de preços imposto pelo governo.
Padua disse que a previsão da Unica para a produção de etanol em 2013/14 na região centro-sul do país poderia ser elevada para 26 bilhões de litros, ante 25,4 bilhões estimados em abril.
O sindicato nacional das distribuidoras de combustíveis (Sindicom), que reúne 60 por cento das empresas do setor, disse que o consumo de etanol subiu 24% para 556,6 milhões de litros em junho ante o mesmo mês em 2012 e cresceu 10% ante maio.
O Sindicom disse que as empresas que representa venderam 3,14 bilhões de litros de etanol hidratado nos primeiros seis meses de 2013, alta de 16% ante a primeira metade do ano passado.
"O etanol começou a recuperar fatia de mercado ante a gasolina", disse à Reuters o presidente do Sindicom, Alísio Mendes Vaz, atribuindo a melhora na competitividade do biocombustível à safra abundante e à eliminação de PIS/Cofins para o setor, anunciada em maio.
Não é algo que acontece da noite para o dia", disse Padua sobre a mudança dos motoristas para o etanol quando o preço do biocombustível fica abaixo de 70% do preço da gasolina, considerado o ponto em que o etanol torna-se atrativo economicamente.
Fonte: agência de notícias Reuters, 16 de julho de 2013

Categoria: Geral


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