Com os dados do levantamento, que começou em agosto e foi intensificado pela 1ª Delegacia da Polícia Civil (DP) este mês, o delegado Augusto Cavalheiro Neto pretende verificar se existe relação entre os furtos e a presença ou não de guardadores. Conforme o delegado, ocorrências de furto em veículo são as que mais chegam à distrital. Na maioria das vezes, os carros são arrombados para que apenas o estepe ou o rádio seja levado.
O segundo crime na lista é o furto do veículo. "Se o flanelinha está lá para cuidar do carro, não há por que o veículo ser furtado. Queremos descobrir se eles são coniventes com os bandidos ou se são omissos", explica o delegado.
O presidente do Sindicato dos Guardadores de Veículos de Porto Alegre, Valmor Mendes, flanelinha há 30 anos, calcula que haja 300 trabalhadores sindicalizados trabalhando, mas nenhum na Cidade Baixa nem na área do Fórum, no Centro.
Fonte: Zero Hora (Porto Alegre-RS), 10 de outubro de 2008