Parking News

Nos estacionamentos situados na Avenida Paulista, centro financeiro da cidade, os preços cobrados pelos estacionamentos são, em média, superiores aos dos demais estabelecimentos. O aumento da frota de carros na cidade (800 novos veículos todos os meses nas ruas e avenidas) não provoca apenas a elevação dos índices de congestionamentos, mas, também, o preço cobrado pelos estacionamentos, escreve Davi Franzon para o Diário do Comércio. Levantamento feito pela agência Auto-Informe, especializada no mercado de automóveis, indicou um aumento de 16,8%, entre os meses de janeiro a maio deste ano, no preço da hora parada nos estacionamentos da Capital. No caso dos chamados clientes mensalistas, a alta nos preços foi de 2,8%.
A variação para cima do preço dos estacionamentos registrou sua principal alta entre os meses de janeiro a março, chegando à casa dos 6,7%. No Centro de São Paulo, segundo levantamentos do Sindicato das Empresas de Garagens e Estacionamentos do Estado de São Paulo (Sindepark), há uma demanda de 10 mil vagas não-atendidas. Hoje, a região oferece cerca de 5 mil vagas, o que gera toda uma especulação sobre o preço da hora parada. Na região formada pelas Ruas Roberto Simonsen, Boa Vista e Libero Badaró, todas na região central da cidade, a primeira hora parada sai, em média, R$ 7,00. A chamada diária, cobrada por uma permanência de 12 horas, não sai por menos de R$ 10,00. Subindo em direção à Avenida Paulista, o preço segue esse mesmo caminho. Na Brigadeiro Luiz Antonio, a hora parada chega a R$ 7,00 e a diária, R$ 12,00.
Mas o preço do estacionamento fica mais caro quando se chega à Paulista. O centro financeiro da Capital é o ponto mais caro para se deixar o automóvel estacionado. A hora parada, entre a Consolação e o Paraíso, não sai por menos de R$ 10,00. Uma diária pode chegar a R$ 20,00. A segunda hora fica na casa dos R$ 5,00, mas pode chegar a R$ 6,50.
Sergio Ejzenberg, especialista do setor de trânsito, lembra que o preço elevado é uma conseqüência do crescimento da frota. "O número de vagas não acompanhará o número de carros nas ruas. O resultado será um preço cada vez maior para estacionar o carro. O paulistano precisa fazer essa conta quando decidir comprar seu veículo", finalizou.
Fonte: Diário do Comércio (SP), 18 de junho de 2008

Categoria: Cidade


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