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O futuro dos automóveis se tornou uma incógnita. Como ainda não há um padrão estabelecido para nada, há espaço para todas as soluções, até uma que conjugue motor elétrico e pedais. "Duvida? Então conheça o Twike", convida Gustavo Henrique Ruffo, em reportagem para o site Webmotors.
Seu maior diferencial em relação aos modelos elétricos convencionais é justamente a presença de pedais (opcionais) que permitem ao condutor "ajudar" o motor elétrico a rodar por mais tempo. Para os chegados a uma boa forma física, também pode ser um poderoso auxiliar, ainda mais considerando que o peso total do Twike é de 450 kg, contando o conjunto de baterias, que pode pesar até 184 kg.
Concebido na Suíça em 1996, esse pedalinho do asfalto hoje é fabricado na Alemanha. O Twike tem duas rodas atrás, também motrizes, e apenas uma na dianteira, direcional. Com 2,65 m de comprimento, o Twike comporta apenas duas pessoas, mas não pense que o passageiro tem direito a alguma cortesia. Se for preciso, ele também pode pedalar. Com motorista e passageiro pedalando, a autonomia do carrinho, que é de cerca de 80 km só com a carga das baterias de níquel-cádmio (150 km com baterias de íons de lítio), pode ser ampliada em até 50%.
O que também não é normal no Twike é o jeito de conduzi-lo. O carro não tem partida nem chave, mas sim um código, como se fosse um caixa eletrônico, para começar a rodar. Com o motor acionado, o que muda é o jeito de esterçar. Não há volantes, mas sim um joystick. Quem já dirigiu garante que é muito fácil.
O fato é que, desde o início de sua produção, já foram vendidas mais de 700 unidades, um número alto, considerando seu caráter para lá de alternativo e seu preço salgado. Na Europa, o modelo mais simples (sem os pedais) custa 15,2 mil euros, o mesmo preço de um VW Golf.
Fonte: site webmotors.com.br, 19 de junho de 2008

Categoria: Mundo do Automóvel


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