As obras começam em 2013 e devem durar um ano. O investimento é de R$ 83,4 milhões e tem como objetivo atender melhor os mais de 52 mil motoristas que utilizam a estrada todos os dias, segundo dados da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp).
A alta demanda no eixo São Paulo-Campinas é reflexo do crescimento contínuo dos condomínios fechados à beira do Sistema Anhanguera/Bandeirantes. São casas de alto padrão que atraem cada vez mais paulistanos às vizinhas Jundiaí, Louveira e Vinhedo.
Os novos moradores, no entanto, têm mexido não apenas com o setor imobiliário ou de serviços da região, mas com o trânsito. De manhã, quem segue em direção à capital chega a ficar até uma hora e meia preso no congestionamento em um trajeto de cerca de 45 km que pode ser feito em 40 minutos.
Na Anhanguera, como intervenção complementar, será executada a terceira faixa no trecho entre Jundiaí e Vinhedo. A primeira fase da obra, que ampliará o espaço para os carros no trajeto até Louveira, começa no próximo ano e tem previsão de terminar em 2013. Serão gastos R$ 38,6 milhões.
O conjunto é esperado por quem vê a lentidão nas duas pistas existentes hoje na Anhanguera crescerem ano a ano. Além de absorver o trânsito extra gerado pelos condomínios, a pista adicional também contemplará o crescente movimento de trabalhadores de centros de logística de empresas instaladas na mesma região.
Expresso Jundiaí
Quando as pistas adicionais da Bandeirantes e da Anhanguera já estiverem saturadas, o governo estadual promete entregar o Expresso Jundiaí, em 2015, e reduzir para 25 minutos o tempo de viagem.
A ligação, anunciada em agosto pelo governador Geraldo Alckmin, será direta, sem paradas, entre as Estações Jundiaí e Água Branca da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
A expectativa é de que a inauguração do Expresso Jundiaí possa tirar até 40% dos carros que utilizam o sistema hoje. Para ampliar o porcentual e ainda reduzir as filas nas duas rodovias, o governo também pretende ofertar mais linhas intermunicipais entre as cidades vizinhas da região.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 27 de novembro de 2011