Sidney, na Austrália, é a cidade com a tarifa mais cara vista no levantamento, de R$ 5,94, mas, com o maior salário entre as cidades pesquisadas - de R$ 4.090,68 -, duas viagens de metrô por dia comprometem apenas 5,80% da renda mensal.
Brasil
Das 19 cidades avaliadas, seis são brasileiras. Delas, São Paulo é a terceira com a tarifa mais cara do Brasil.
No Rio de Janeiro, a passagem de metrô custa R$ 3,10. Considerando duas viagens, 20,43% do salário mínimo fluminense de R$ 607 seriam comprometidos com o transporte.
Belo Horizonte e Recife seguem na sequência, com passagens de R$ 1,80 e R$ 1,50, respectivamente. Considerando a mesma base comparativa utilizada nas outras cidades, e ambas com um salário mínimo de R$ 545, em Belo Horizonte 13,21% dessa renda é comprometida com as passagens, enquanto em Recife o comprometimento é de 11,01%.
A cidade de Fortaleza é que possui a menor tarifa, de R$ 1. Com o mesmo salário das cidades de BH e Recife, 7,43% da renda é utilizada para o transporte de metrô.
Maior e menor extensão
O trecho de metrô mais longo é encontrado em Tóquio, no Japão. O trecho de 328,8 km tem o custo de R$ 3,74 por passagem. Por outro lado, o trecho mais curto é encontrado na cidade de Lima, no Peru. Por R$ 0,97 é possível viajar pelos 21,48 km de extensão da linha.
Nestas cidades, o comprometimento mensal da renda é menor do que na maioria das cidades brasileiras: 5,80% em Sidney e 11,09% em Lima.
Metrô pelo mundo
Veja a seguir várias com a extensão da linha, valor da tarifa, renda mensal e comprometimento mensal da renda, respectivamente:
Londres - 402 km - R$ 5,27 - R$ 2.658,06 - 7,93%
Toronto - 70 km - R$ 5,18 - R$ 2.689,20 - 7,71%
Nova York - 337 km - R$ 4,50 - R$ 2.262,06 - 7,96%
Paris - 213 km - R$ 3,86 - R$ 3.203,28 - 4,82%
Madri - 283 km - R$ 3,62 - R$ 1.761,30 - 8,22%
Santiago - 103 km - R$ 1,78 - R$ 581,94 - 12,22%
Bangcoc - 79,5 km - R$ 0,87 - R$ 286,56 - 12,41%
Buenos Aires - 49,3 km - R$ 0,48 - R$ 800,46 - 2,37%
Caracas - 63,52 km - R$ 0,41 - R$ 848,34 - 1,95%
Fonte: Idec
Fonte: site InfoMoney, 25 de novembro de 2011