Os flanelinhas fazem de tudo para não perder dinheiro: aceitam até cheque pré-datado.
Assessor de imprensa da PM, o capitão Gedir Rocha recomenda às vítimas ligar para o 190. "Estão sendo feitas várias operações (contra os infratores) e todos os veículos irregulares são autuados." A corporação estuda projetos viários com a BHTrans que podem afastar os maus flanelinhas das ruas.
Pagamento antecipado
Os decretos federal e municipal que regulamentaram a profissão do guardador de carro foram editados com fim social: ajudar pessoas em dificuldades de conseguir emprego formal a levar para casa algum dinheiro no fim da jornada. A tradicional "olhadinha" só pode ser remunerada se voluntária. Mas, em Belo Horizonte, é comum ouvir histórias envolvendo flanelinhas que exigem o pagamento adiantado sob a ameaça de danificar o bem de quem recusa o "serviço". Frases como "o veículo pode aparecer arranhado" e "não me responsabilizo se algo de ruim acontecer" são as preferidas deles. Diversas vezes o infrator recebe o valor adiantado e vai embora antes de o cliente voltar.
Fonte: Estado de Minas (BH), 6 de outubro de 2009