A empresa ou consórcio que vencer a concorrência do BIM pagará R$ 200 milhões à Prefeitura de São Paulo como compensação pelos gastos com a implantação do bilhete único, desde 2004, e terá de investir R$ 310 milhões para implantar e manter o bilhete integrado tecnologicamente atualizado durante 30 anos. Será criada uma câmara de compensação para administrar a receita das passagens e serão instalados validadores de bilhetes, bloqueios e softwares para leitura dos bilhetes.
No primeiro ano, a empresa assumirá a arrecadação do Metrô, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos e da São Paulo Transportes, responsável pela administração do sistema de ônibus da Capital. Dois anos após a assinatura do contrato, cidades das regiões metropolitanas da Baixada Santista e de Campinas poderão integrar o sistema.
A Prefeitura de São Paulo calcula uma economia de ao menos R$ 250 milhões já no próximo ano com o BIM.
Especialistas em transporte público acreditam que a instalação do bilhete único integrado colocará à disposição dos passageiros serviços de metrô, trens e ônibus mais modernos, confortáveis e confiáveis. Acredita-se, porém, numa elevação da tarifa (hoje, viajar de ônibus custa R$ 2,30 e de metrô, R$ 2,55).
Fonte: O Estado de S. Paulo, 9 de outubro de 2009