Em Campinas, serviço atua nas ruas sem fiscalização (10/10/2009)
Apesar de haver uma lei municipal que regula a atuação das prestadoras de serviço de manobrista e de a Prefeitura garantir que a Serviços Técnicos Gerais (Setec) fiscaliza, empresas de valet atuam em Campinas como se a cidade fosse território de ninguém, alerta reportagem do Diário do Povo. As irregularidades cometidas pelos manobristas vão desde estacionamento em locais proibidos, em cima de calçadas ou em fila dupla, até o fechamento de ruas para reservar vagas e condução de veículo sem habilitação. Um exemplo é a Rua Avelino Amaral, no Jardim Paraíso, região Sul de Campinas. A rua tem poucos prédios, nenhuma casa, um terreno usado como estacionamento e um bar, que se tornou problema para a vizinhança. Quem mora nos edifícios não consegue estacionar seus carros nem os de seus visitantes no local por causa do serviço de valet. Por volta das 18h, manobristas reservam espaços na rua com fitas zebradas e cones. Quando o terreno usado como estacionamento lota, os veículos começam a ser colocados nessas vagas demarcadas previamente.
Sem regulamentação
A Lei nº 12.488, de autoria do vereador Artur Orsi, determina que as empresas que quiserem autorização para funcionar na cidade têm que ter um local adequado e seguro para o estacionamento dos veículos, além seguro para cobertura de incêndio, furto, roubo, abalroamentos, perda total e colisão do veículo. A lei, no entanto, ainda não foi regulamentada.
Fonte: Diário do Povo (Campinas-SP), 10 de outubro de 2009