A prova da Indy ocorreu no Anhembi (zona norte), pegando uma pista local da marginal, no sentido da Castello Branco. Quem não mudou de rota acabou prejudicado.
As vias só foram totalmente liberadas por volta das 15h, mais de quatro horas após o fim da corrida. Para Caio Carvalho, presidente da SPTuris (São Paulo Turismo), a expectativa era que o congestionamento fosse pior.
Cidades acham soluções para receber corridas
Apesar do alto investimento e dos transtornos causados à população pela realização de uma etapa da Indy nas ruas da cidade, a Prefeitura de São Paulo já deixou claro que não vai desistir de organizar a prova. Para isso, porém, terá de achar uma solução para que seus 11 milhões de habitantes não sejam prejudicados. Montecarlo, Valencia e Cingapura, que recebem etapas da F-1, já acharam alternativas. Em Mônaco, os treinos livres são realizados às quintas-feiras, em vez de às sextas, para facilitar o trânsito. Desde a quarta-feira anterior à corrida, é decretado feriado escolar. Outra medida é a liberação quase imediata das ruas após a prova. Em Valencia (Espanha), a solução foi fazer o circuito na zona portuária, longe do centro, o que faz com que poucas ruas sejam afetadas. Medida mais radical foi adotada por Cingapura. A cidade investiu R$ 195 milhões e um ano inteiro de planejamento para abrigar a primeira prova noturna da categoria. "Temos de melhorar nossa logística em grandes eventos, mas não é acabando com eles que vamos melhorar a cidade", afirmou Caio Carvalho.
Fonte: Folha de S. Paulo, 3 de maio de 2011