Uma alta nos combustíveis é reivindicada pela Petrobras. O diretor financeiro da estatal, Almir Barbassa, afirmou que a empresa busca "intensamente alinhar os preços internos de derivados de petróleo aos internacionais".
Após a valorização do dólar frente ao real, a Petrobras teve anulados os efeitos dos reajustes de combustíveis realizados no ano passado e no início deste ano. E a empresa continua vendendo combustíveis no Brasil a preços inferiores aos do mercado externo.
Apesar do problema apontado pela direção da estatal, Mantega minimizou a questão.
"O que posso dizer é que nos últimos meses houve convergência em função dos reajustes que foram dados em gasolina e diesel. Houve uma diminuição. E também houve uma diminuição do preço do barril", afirmou o ministro. "Isso diminuiu a diferença entre o preço nacional e o preço internacional."
O diesel foi reajustado duas vezes este ano pela Petrobras - com altas de 6,6% em janeiro e 5% em março -, enquanto a gasolina teve uma alta de 5,4% em janeiro.
Em 2012, quando a Petrobras anunciou reajustes, o governo reduziu a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) até ela ser zerada para os combustíveis, com o objetivo de neutralizar os impactos dos aumentos para o consumidor final e para a inflação.
Os reajustes de 2013, portanto, acabaram sendo repassados para os consumidores.
Fonte: agência Reuters, 16 de agosto de 2013