O frio e a garoa não tornaram tão convidativos os bancos de madeira, mas a expectativa dos organizadores é estimular a reflexão sobre o uso do espaço urbano por carros e pessoas.
"A repercussão já foi grande, muita gente ficou curiosa. As pessoas olham e não sabem que é um banco. Primeiro, porque não tem mais banco na cidade. Depois, porque acham que se trata de alguma intervenção", disse Lincoln Paiva, presidente do Instituto Mobilidade Verde, um dos idealizadores.
Inspirados em iniciativas surgidas em São Francisco, nos EUA, por aqui os "parklets" estão sendo chamados de Zona Verde, pois ficam sobre duas vagas de Zona Azul.
Além dos bancos, os locais têm plantas, mesas e locais para estacionamento de bicicletas - tudo feito com matéria-prima sustentável.
Os espaços contam com monitores das 7h às 23h. Também há pesquisadores que colhem opiniões e sugestões.
"A maioria das pessoas elogiou, mas também teve gente que disse que os bancos iriam trazer mendigos para cá", disse Jacqueline Rueda, que atende o público em Higienópolis.
Fonte: Folha de S. Paulo, 19 de agosto de 2013