Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no comparativo mensal, a diferença de 0,07 ponto percentual entre a taxa de abril e a de maio é explicada, principalmente, pelos grupos alimentação e bebidas, que passaram dos 0,79% para 0,54%, e transporte, que, de 1,45%, foi para 0,93%.
Das classes avaliadas, Artigos de residência apresentaram queda de 0,28% em maio, após recuo de 0,07% em abril. Vestuário reduziu o ritmo de alta, indo de 1,46% para 1,30% de elevação. Em contrapartida, Habitação subiu mais (0,72% para 0,93%) assim como Saúde e cuidados pessoais (0,57% para 0,96%) e Despesas Pessoais (0,51% para 0,81%).
Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados de 13 de abril a 13 de maio e comparados com aqueles vigentes de 16 de março a 12 de abril de 2011. O indicador refere-se às famílias com rendimento de um a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA; a diferença está no período de coleta dos preços.
Fonte: jornal Valor Online, 20 de maio de 2011