Parking News

Não são somente os robôs que mudam a indústria. Recentemente, a GE divulgou a quarta edição do estudo anual de seu Barômetro Global da Inovação. Um dos destaques da pesquisa, que ouviu 3.209 executivos em 26 países (incluindo o Brasil), foi a percepção dos entrevistados sobre se estamos ou não vivendo uma nova revolução industrial.
As opiniões ficaram divididas. Foi pedido que os entrevistados avaliassem a seguinte afirmação: "Vivemos atualmente uma nova revolução industrial no encontro entre o hardware e o software, uma mudança histórica na era da fabricação avançada e da internet industrial".
Para 52%, a frase é verdadeira, enquanto que, para 42%, existe um exagero nela, pois estaríamos vivendo uma evolução técnica contínua, e não uma revolução. Para os 6% restantes, a afirmação é falsa, pois a nova revolução industrial não passaria de um mito.
Uma das faces dessa revolução seria a "internet industrial", expressão cunhada pela própria GE. O conceito seria a versão para máquinas pesadas do fenômeno que vem sendo chamado de "internet das coisas", em que todo tipo de equipamento e produto passa a ser conectado à internet.
A incorporação de sensores e aplicação de técnicas de análise de dados a equipamentos como motores e turbinas prometem aumentar a eficiência, reduzir custos e evitar falhas. "Já atendemos a novos clientes no Brasil com esse conceito", afirmou Adriana Machado, vice-presidente de Assuntos Governamentais e Políticas Públicas da GE para a América Latina.
Apesar disso, o conhecimento a respeito desse assunto ainda não é grande. Do total dos entrevistados, 44% disseram nunca ter ouvido falar de "internet industrial", enquanto 25% disseram ter uma estratégia ou processo parcial ou totalmente preparado para isso.
Mesmo a chamada internet das coisas ainda é novidade em qualquer lugar do mundo. Conversamos com Alessandro Cunha, diretor de tecnologia da TechTraining sobre casos interessantes em desenvolvimento fora do Brasil.
Um exemplo é a empresa Streetline, que desenvolveu parquímetros inteligentes, com sensores, integrados a aplicativos de celular. O motorista pode consultar onde existe uma vaga disponível no lugar em que está indo, reservar a vaga pelo smartphone e pagar para estacionar nela. O carro não precisa ter nenhum sensor, pois a checagem do tempo em que o automóvel fica na vaga é feita pelo sistema de localização do próprio celular.
Por aqui, ainda existem poucos exemplos práticos.
Para Cunha, a falta de fabricantes de chips no País é um dos fatores que dificultam o desenvolvimento de soluções brasileiras.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 20 de julho de 2014

Categoria: Geral


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