?Possivelmente, vamos adiar a entrada em vigor. Hoje, 60% dos veículos já têm o equipamento. Passaria para 100% (em 2014). Possivelmente vamos diferir isso (atrasar) em um ou dois anos. Ainda não fechamos a proposta. Vamos fechar na terça-feira (17) que vem (em reunião com os representantes dos fabricantes de veículos)?, disse o ministro após participar do Encontro Nacional da Indústria (ENAI), realizado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) em Brasília.
Mantega afirma estar preocupado com a elevação do custo do veículo a partir da inserção dos novos equipamentos de segurança: ?Estamos discutindo questões do equipamento de segurança que seria acrescentado aos automóveis em 2014. Estamos preocupados com o impacto sobre o preço do carro. Isso eleva o preço do carro de R$ 1 mil a R$ 1,5 mil. Estamos estudando o que fazer com isso?.
De acordo com informações do jornal O Estado de S. Paulo, o objetivo do governo também seria o de conceder mais tempo ao Inmetro, que trabalha na criação de um Centro de Impactos, em Duque de Caxias (RJ), e que deverá ser inaugurado entre 2016 e 2017, permitindo ao instituto testar todos os dispositivos de segurança embutidos nos veículos produzidos no Brasil.
A medida, que entraria em vigor em 20 dias, prevê que todos os veículos fabricados no Brasil deverão sair das fábricas com sistema de freio ABS e airbag. Com a lei, a indústria já havia se preparado para encerrar a produção de alguns modelos tradicionais no mercado brasileiro, como Volkswagen Kombi e Gol G4, Fiat Mille, Chevrolet Celta e Ford Ka.
Fonte: Automotive Business, 11 de dezembro de 2013