Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), autarquia que ficará responsável pelo imóvel, o local não vem sendo usado "porque está em reforma para adequação aos padrões exigidos para exploração de estacionamento particular". No ano passado, o Estado entrou no local e observou que cerca de 30 automóveis já estavam utilizando o espaço. O empreendimento parecia estar concluído para receber veículos.
Na época, a São Paulo Obras (SP Obras), outra empresa da Prefeitura de São Paulo, havia divulgado que alguns moradores do entorno podiam estacionar os carros lá porque as vias onde moram passavam por obras de reurbanização - na área do Largo da Batata.
O acesso à garagem se dá por intermédio de uma rampa na Rua Gilberto Sabino, a mesma que alguns ônibus usam para entrar e sair do terminal, que fica ao lado da Estação Pinheiros do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
Tarifa
Questionada, a CET não informou se a garagem subterrânea do Terminal Pinheiros cobrará uma tarifa dos motoristas para ser utilizada, como as outras duas. A empresa divulgou que detalhará o modo como será feita a operação do espaço quando houver o anúncio de início de funcionamento das vagas pelo público, o que deve ocorrer nas próximas semanas.
Além de abrigar carros, o estacionamento oferecerá 81 vagas para motos e 12 vagas para portadores de necessidades especiais. Uma das ideias da Prefeitura ao criar essa garagem foi estimular o uso do transporte público por pessoas que costumam andar de automóvel, em virtude da facilidade de integração com ônibus da São Paulo Transporte (SPTrans), Metrô e CPTM. O alvo são principalmente pessoas que moram em bairros da zona oeste, como Butantã e Pinheiros, e trabalham em outros pontos da cidade ou da Região Metropolitana.
No total, 26 linhas, somando 356 ônibus, já funcionam no Terminal Pinheiros, o mais novo do sistema municipal. A estação metroferroviária que fica ao lado integra as Linhas 4-Amarela, do Metrô, e 9-Esmeralda, que pertence à CPTM e margeia o Rio Pinheiros até a zona sul.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 2 de maio de 2014