Parking News

O paulistano tem atravessado perigosas avenidas no escuro. Muitas faixas iluminadas de travessia de pedestres estão com lâmpadas apagadas. Na semana passada, a reportagem de O Estado de S. Paulo percorreu 50 km em vias da cidade durante três horas e encontrou 114 lâmpadas apagadas, ante 94 acesas. A primeira faixa desse tipo (com pequenos holofotes) foi instalada oficialmente em 1997, na Avenida 9 de Julho. O objetivo à época já era o de reduzir o risco de o pedestre não ser visto pelos motoristas.
Atropelamento, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), ainda é a principal causa de morte no trânsito, respondendo por 48% das ocorrências registradas em 2009 - 671 mortes, média de dois casos por dia. A maioria dos acidentes envolvendo pedestres acontece à noite, especialmente entre as 18h e 19h, nos dias de semana, e às 23h, nas sextas e sábados.
Existem, na Capital, 3.144 travessias de pedestres iluminadas. Há a previsão de que mais 360 delas sejam implantadas ainda neste ano na cidade. A maior parte dos equipamentos inoperantes flagrados pela reportagem fica na zona norte, entre as Avenidas Brás Leme, Voluntários da Pátria, Cruzeiro do Sul, Água Fria, Ataliba Leonel e Rua Doutor Zuquim.
A CET reconhece o problema e diz que está mapeando os locais onde há maior risco de atropelamentos à noite para implantar mais faixas de travessia iluminadas. Resultados parciais do estudo mostram que, num período anterior e posterior à implantação de um lote de 103 novas travessias, houve redução de 50% no número de atropelamentos noturnos.
Segundo a Prefeitura, há no orçamento deste ano da companhia R$ 4,970 milhões reservados especificamente para a instalação desses equipamentos. A CET também deve implantar ainda neste ano um novo equipamento de iluminação com "maior robustez e durabilidade".
A administração atribui a escuridão das travessias de pedestres às intempéries, vandalismo e desgaste do material, uma vez que os primeiros equipamentos foram instalados em 1997.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 22 de março de 2010

Categoria: Cidade


Outras matérias da edição

Vaga de meia hora e via celular (23/03/2010)

O prefeito de Joinville, Carlito Merss, assinou dia 23 de março o decreto-lei que regulamenta a zona azul eletrônica e o fracionamento da hora do Cartão Joinville. Embora possa haver atraso, admite o (...)

Arrecadação em primeiro lugar (29/03/2010)

Em 2009, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) teve uma arrecadação recorde de multas: R$ 473 milhões, um crescimento de 22% sobre o ano anterior. Cerca de 1,5 milhão dessas multas foram aplicada (...)

Faixa Azul avança em BH (27/03/2010)

Quem procura vaga para estacionar pelas ruas de Belo Horizonte conhece bem a equação da cidade: carros demais e espaço de menos, o que resulta no velho problema de veículos em lugares errados, estacio (...)

Temporada de compras 1 (25/03/2010

O BTG Pactual, de André Esteves, diversifica sua temporada de compras: de um lado, continua atrás de redes de farmácias (já levou a Farmais e procura outras, porque quer montar um supersistema de vend (...)

Temporada de compras 2 (26/03/2010

O BTG Pactual, de André Esteves, continua guloso na tentativa de adquirir mais redes de farmácias e estacionamentos. Agora, namora a Droga Verde, patrocinadora da Portuguesa de Desportos, em São Paulo (...)

Parceria (26/03/2010)

A Bradesco Auto/RE fechou parceria com a gEpark Estacionamentos que dá direito aos clientes do Bradesco Seguro Auto descontos de 30% no estacionamento rotativo e 10% no estacionamento mensal em várias (...)

Vaga certa (23/03/2010)

A prefeitura aceitou flexibilizar o contrato com a Embrapark, responsável por 9 mil vagas em ruas e praças da Zona Sul. A empresa, que chegou a ser multada pela prefeitura, não seria mais obrigada a v (...)

Caçada às gangues de flanelinhas (27/03/2010)

Para pôr fim ao crônico problema da extorsão praticada por guardadores clandestinos de automóveis nas ruas da cidade, a Secretaria Especial de Ordem Pública (Seop) começou a atuar em parceria com a Po (...)

Rigor com os estacionamentos (29/03/2010)

As empresas de estacionamento da capital cobram em geral muito caro dos proprietários de veículos que se utilizam de seus serviços, mas muitas delas - como mostrou reportagem publicada por O Estado de (...)


Seja um associado Sindepark