Parking News

Uma pesquisa realizada pelo Departamento Nacional do Trânsito (Denatran) com 868 alunos do Ensino Médio de escolas públicas e particulares em Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Recife e Porto Alegre alerta para o comportamento dispersivo do jovem em relação ao trânsito. Quando questionados sobre o comportamento dos amigos, os jovens pesquisados afirmaram que apenas 6,4% deles sempre usam o cinto de segurança. A informação é do Jornal do Comércio.
Dos jovens pesquisados, 65,5% são carona de um veículo conduzido por seus amigos ou pais. A pesquisa concluiu que essa condição não está associada a uma atitude de segurança efetiva. Apenas dois em cada dez jovens (21,6%) afirmaram utilizar o cinto de segurança na condição de passageiros no banco traseiro.
Quando o tema é álcool e direção, os dados impressionam: mesmo que 84,9% dos jovens afirmem conhecer a lei seca e 88,5% defendam a proibição de beber antes de dirigir, 55% deles revelaram que retornam para casa de carona no carro do amigo que ingeriu bebida alcoólica. O comportamento é diferente entre meninos e meninas. Entre as garotas, mais da metade (50,7%) afirmou voltar da "balada" com um amigo que não bebeu.
Já entre os meninos a vulnerabilidade é ainda mais acentuada, 61,2% deles admitiram ser carona de veículo conduzido por um amigo que bebeu antes de dirigir.
A partir deste trabalho foi possível perceber três importantes aspectos que podem servir para os órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito fundamentarem suas ações junto ao público jovem. O primeiro está relacionado à questão de gênero. Meninos e meninas agem diferentemente quando o assunto é trânsito. Outro aspecto é o papel da família, como exemplo para a prática de atitudes seguras. Além disso, a pesquisa constatou que o jovem é informado, porém, demonstra incapacidade de agir de forma segura e de intervir em seu grupo social no caso de uma situação com a qual não concorde.
No que se refere às campanhas públicas de segurança no trânsito, seis em cada dez jovens não se lembraram de campanhas recentes. Quando questionados sobre mudança de comportamento a partir de uma campanha, 53,3% afirmaram que não mudaram nenhuma atitude devido a iniciativas do tipo. Quando os dados são analisados por gênero, percebe-se que as meninas são mais sensíveis às campanhas. Entre elas, 52,2% admitiram já ter adotado uma nova atitude, diferentemente dos meninos - 60,4% responderam negativamente.
Fonte: Jornal do Comércio (Porto Alegre-RS), 25 de março de 2010

Categoria: Geral


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