"A inflação está totalmente sob controle no Brasil e isso abre a possibilidade de um estímulo econômico maior", declarou o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Quem compra a prazo ficou animado. "Se for alavancar o consumo vai ser ótimo", disse um homem.
A redução nos juros foi considerada agressiva pelo mercado e atinge várias linhas de crédito. A redução nas taxas de financiamento de automóveis, por exemplo, é uma das que mais podem beneficiar o consumidor.
Os juros para compras de veículos caíram de 2,51%, em média, para 1,82%. Para um financiamento de R$ 30 mil em 36 meses, o consumidor pagaria no final R$ 3 mil a menos. "O juro menor é melhor para a gente", afirmou outro homem.
"O objetivo do governo, a meu ver, é tentar animar a economia para ver se as pessoas gastam mais, se as pessoas tomam mais financiamento e produzem mais", disse o economista Carlos Eduardo de Freitas.
Só nos dias 4 e 5, as ações do Banco do Brasil, o maior da América Latina, caíram quase 6%. Alguns especialistas avaliam que houve interferência política na medida.
"Essas medidas podem vir a desagradar os acionistas em geral pelo fato de que a rentabilidade da organização pode ser prejudicada em função dessas alterações drásticas que estão prometendo", afirmou o professor de finanças Sérgio Tuffy Sayeg.
Fonte: Jornal Nacional (Rede Globo), 5 de abril de 2012