O equipamento acusou 0,21 mg de álcool por litro de ar expelido, o que representa alto teor alcoólico e, conseqüentemente, uma multa de R$ 955,00, sete pontos na carteira de habilitação e suspensão do direito de dirigir por um ano. Com mais 0,3 mg/l, o condutor pode ser detido por até três anos.
Uma repórter de 26 anos da Folha se submeteu ao teste, com a supervisão do capitão Denílson Storai, no Batalhão de Trânsito da Capital. Meia hora após ter ingerido dois bombons recheados com licor de cereja e feito a medição, foi consumido um quarto de uma lata de cerveja e o bafômetro indicou 0,1 mg/l. Com mais 30 minutos, o aparelho já não acusava o consumo de álcool.
Os testes foram repetidos em bafômetros descartáveis que confirmaram os resultados do aparelho da Polícia Militar. O produto custa R$ 14 e é regulamentado pelo Denatran (Departamento Nacional de Trânsito).
Fonte: Folha de S. Paulo, 25 de junho de 2008