"Sempre que a ciência e a lei apoiarem medidas que permitam mais combustíveis domesticamente produzidos nos veículos dos Estados Unidos, esta administração tomará essas medidas", acrescentou Lisa.
A EPA já tinha autorizado o uso de E 15 em automóveis produzidos após 2007, mas não em veículos mais antigos.
Praticamente todos os fabricantes de automóveis se opuseram à medida.
Em 20 de dezembro, o presidente da Aiam (Associação de Fabricantes Internacionais de Automóveis, na sigla em inglês), Michael Stanton, disse que a decisão da EPA se dá "antes que os estudos críticos sobre os efeitos do E 15 terminassem".
"Existem provas convincentes de que uma mistura mais elevada de etanol pode causar problemas significantes ao meio ambiente, à longevidade de motores, assim como de operação e de segurança em muitos motores à gasolina".
Os fabricantes de automóveis não são os únicos que se opõem ao aumento do nível de etanol na gasolina.
As associações de comércio alimentício consideram que o maior uso de etanol como combustível provocará o aumento dos preços dos alimentos.
Fonte: agência EFE, em Washington (EUA), 21 de janeiro de 2011