"Precisamos aguardar a regulamentação do Contran para definir qual posicionamento vamos tomar", afirma o presidente do Sindicato das Auto Motos Escolas e CFCs do Estado de São Paulo (Samesp), José Guedes Pereira. "Acredito que o órgão não vai alterar a carga horária atual que é de 20 horas-aulas. No entanto, mesmo que não haja aumento no número de aulas, as autoescolas terão que estender o horário de funcionamento até as 21h ou 22h, o que implica a criação de um novo turno e a contratação de novos funcionários."
De acordo com o presidente do Sindicato dos Instrutores e Empregados em Auto-Escolas de Aprendizagem do Estado do Rio de Janeiro, Adalto Noventa Medeiros, caso haja aumento na carga horária, a previsão é que sejam acrescidas entre cinco e dez horas de aulas práticas. Cada hora-aula custa em média R$ 25, o que representaria o aumento de R$ 125 até R$ 250 no preço da habilitação.
Outro ponto levantado é a disponibilidade de horário dos candidatos a motorista.
Apesar de todas as mudanças, os sindicatos e autoescolas apóiam a nova lei. Para o presidente do Samesp, as condições à noite são muito diferentes. "É uma oportunidade para o aluno aprender na prática quando usar o farol baixo, o alto, além de ter mais noção de reflexos", diz.
Fonte: portal G1, 20 de março de 2010