Nas ruas de Ribeirão, o problema maior é em relação aos acidentes de carros, que cresceram de 246 para 270 - 9,75%.
Apesar da variação no número de acidentes na cidade e nas rodovias, as mortes no trânsito diminuíram no primeiro trimestre - de 14, em 2012, para 11.
Para José Bernardes Felex, especialista em transportes e professor da USP São Carlos, o endurecimento da Lei Seca justifica a redução de mortes no trânsito.
"Sem o efeito do álcool, diminuem os riscos na direção dos veículos", afirma Felex. Sobre a alta no número de acidentes, ele credita os dados ao aumento da frota de veículos nas cidades.
Segundo o tenente-coronel do Corpo de Bombeiros Jovelino Barbosa Lima Filho, não dá para associar o número de acidentes ao de mortes porque cada acidente tem uma cena, uma gravidade.
Ele também não faz ligação entre a redução de mortes e a maior fiscalização da Lei Seca. "Se há melhora na engenharia do trânsito, o número de acidentes cai. Se a economia melhora, as pessoas fazem mais manutenção nos veículos", afirma.
Fonte: Folha de S. Paulo, 18 de maio de 2013