Parking News

Quem usa o serviço de valet pensando em garantir a segurança do seu carro pode cair em uma armadilha. O Vigilante Agora avaliou na semana passada nove valets da capital. Só duas empresas cumpriram suas obrigações. A lei que regulamenta o serviço exige que o veículo seja estacionado em local cercado. É proibido parar carros na rua.
Outra obrigação, válida desde 2012, é o preenchimento de um recibo em talão oficial da prefeitura. O tíquete deve ser completado diante do motorista e entregue. Um dos casos constatados ocorreu no valet da casa noturna Piove, no ltaim Bibi (zona oeste).
Em um período, de 20 minutos, a reportagem flagrou três carros sendo estacionados na rua - eles recebiam um número para identificação.
Havia dez carros na região com os números. Um Fox foi estacionado diante de uma guia rebaixada e poderia ser multado.
O Aero Park, valet do bar Metrópolis, na Consolação (região central), não forneceu o tíquete oficial e estacionou o carro de uma cliente na rua. Na zona norte, os valets dos restaurantes Fulana e a casa noturna Aldeia da Villa estacionaram carros de clientes em vagas particulares, numa empresa privada.
Fora do talão
Na cervejaria Nacional, em Pinheiros (zona oeste), os manobristas estacionaram o carro dentro de local fechado, mas não entregavam o cupom oficial da prefeitura.
O consumidor pode informar irregularidades na praça de atendimento das subprefeituras, pelo telefone 156 ou pelo site da prefeitura (www.prefeitura.sp.gov.br).
Empresas negam irregularidades e prefeitura diz que fiscaliza
Os valets e os comércios afirmam cumprir a lei. O bar Metrópolis, na Consolação (região central), informou que entrega o recibo oficial e que tem um estacionamento na rua Minas Gerais.
Afirma, ainda, que vai apurar se os manobristas estão estacionando carros na rua. O Fulana e o Aldeia da Villa, em Santana (zona norte), dizem que entregam o tíquete oficial aos clientes, mas não responderam sobre o estacionamento na vaga da calçada.
O restaurante Mestiço e o valet Biei Park afirmam usar talões oficiais. O restaurante disse que o manobrista pode ter se confundido ao fornecer a informação.
Outras empresas não se manifestaram ou não atenderam ligações.
O Agora contatou os citados, mas não conseguiu falar com todos os valets (alguns não informavam telefones ou e-mails).
A prefeitura diz que a fiscalização de atividade de valet na cidade é rotineira e realizada pelos agentes das subprefeituras e também pela CET. A polícia também pode ser acionada em caso de irregularidade, diz a prefeitura.
O número de multas aplicadas desde o início da nova regra, porém, não foi informado.
Fonte: Agora São Paulo, 25 de fevereiro de 2013

Categoria: Mercado


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