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Levantamento do Ministério da Saúde indica que o Distrito Federal é a unidade da federação com o maior percentual de vítimas de agressão relacionadas ao consumo de álcool. Enquanto a média nacional é de 49%, no Distrito Federal, 58% dos casos de violência atendidos nos hospitais de Base e Regional de Ceilândia em 2011 estavam relacionados à ingestão de álcool, explica o G1.
"Tem uma coisa que chama atenção no DF que é uma alta proporção de relação do álcool com vítimas de violência. De todas as capitais, foi a que apresentou a maior proporção", afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante a apresentação do levantamento, dia 19.
Até dia 20, o ministério não havia divulgado o estudo completo, com mais números do Distrito Federal.
O psiquiatra Antônio Geraldo, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, explica que o álcool em excesso no organismo afeta a capacidade de relacionamento social, deixando o indivíduo mais suscetível a discussões e atos de violência.
"O uso da bebida alcoólica leva a uma diminuição da flexibilidade nas pessoas. Estudos científicos mostram que onde há diminuição do consumo de álcool, há diminuição da violência no trânsito e doméstica, esta pouco falada, e na violência no dia a dia, nas relações interpessoais", diz o psiquiatra.
A pesquisa, realizada em 71 hospitais públicos em todas as capitais do país, indica que os jovens são as principais vítimas da agressão física relacionada ao uso de álcool. O estudo aponta que cerca de 56% dos casos de agressão e 39% de acidentes de trânsito ocorreram com pacientes entre 20 e 39 anos.
O álcool também está relacionado à quantidade de vítimas de acidentes de trânsito. De acordo com o estudo, um a cada cinco acidentes envolveram a ingestão de bebida alcoólica. O estudo mostra que, entre as vítimas de acidentes de trânsito, 21,4% dos pedestres, 22,3% dos condutores e 17,7% dos passageiros apresentavam sinais de embriaguez ou confirmaram o consumo de álcool.
Os dados foram coletados em 2011 e analisados no ano passado. O levantamento faz parte da Vigilância de Violências e Acidentes (VIVA) e ouviu 47 mil pessoas em todas as capitais e no Distrito Federal.
Fonte: portal G1, 20 de fevereiro de 2013

Categoria: Geral


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