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O trânsito nem parou, mas é preciso avisar que na avenida mais famosa de São Paulo a situação está ficando complicada. Maria Aparecida é uma olheira da CET que trabalha no alto de um dos prédios da Avenida Paulista. "Quando abre o semáforo eu inicio a contagem aqui pelo cronômetro", explica ao Jornal Hoje. A cada seis minutos ela tira uma amostra. Primeiro, escolhe um carro. Depois, cronometra quanto tempo ele vai demorar pra percorrer os 950 metros que estão sendo monitorados.
As informações que os quase 2.500 agentes passam para a CET viram gráficos e mapas complicados no computador. A conta que mede o tamanho do congestionamento usa a mesma fórmula da engenharia hidráulica.
Para desatar o nó do trânsito, São Paulo conta com mais de 800 km de ruas e avenidas monitoradas. "São mais de 600 veículos, ônibus, caminhões quebrados todos os dias na cidade que têm que ser removidos", explica Olimpio Mendes de Barros, gerente da CET/SP.
Quinze minutos de interrupção do trânsito geram 3 km de lentidão. Se os 600 veículos que quebram todos os dias parassem ao mesmo tempo, seriam 1.800 km de filas. A distância entre São Paulo e Salvador.
Se o congestionamento é gigante, a máquina que vai traduzir tudo isso também é. Ele pesa mais de uma tonelada e a capacidade de processamento de aproximadamente 400 computadores trabalhando ao mesmo tempo. A cada cinco minutos sai um novo índice.
Fonte: Jornal Hoje (Rede Globo), 22 de junho de 2012

Categoria: Geral


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