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Sem estacionamento rotativo, motoristas lidam com a falta de vagas em Itaúna (MG)

 

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que Itaúna tem aproximadamente 54 mil veículos. Na área central são 530 vagas de estacionamento, de acordo com a Prefeitura.

A necessidade de ampliar o número de vagas de estacionamento, prevendo a municipalização do trânsito da cidade, fez com que um projeto de lei fosse elaborado pelo Executivo e enviado à Câmara Municipal para votação. O projeto foi aprovado em junho do ano passado e as placas de estacionamento rotativo chegaram a ser instaladas na praça central, mas o sistema ainda não funciona.

Em entrevista ao MGTV, a química Rosângela Pimenta, moradora de Itaúna, afirmou que ficou procurando uma vaga para estacionar por quase 15 minutos. "Às vezes a gente dá umas três, quatro voltas aqui na praça para encontrar uma vaga e estacionar. Hoje, fiquei uns 10, 15 minutos [procurando uma vaga]", contou.

Rotativo

Com a municipalização em prática, a previsão é de que 90% do valor das multas aplicadas, referentes ao trânsito, sejam destinadas à Prefeitura. Além disso, a previsão é que o número de vagas na área central aumente de 530 para 1.690, como explica o gerente superior de Mobilidade Urbana, Audrey Ferreira.

"Com a implementação do rotativo pretendemos melhorar a questão de vagas no entorno central, favorecendo o comércio, fazendo um rodízio dessas vagas, que hoje são praticamente monopolizadas".

Segundo a gerente de Planejamento Viário, Fiscalização e Trânsito do município, Cíntia Valadares, o funcionamento do estacionamento rotativo na cidade e a integração de Itaúna no Sistema Nacional de Trânsito depende da aprovação do conselho estadual de trânsito, o Settran.

Estacionamentos particulares

Segundo o autônomo Rafael Pimenta, hoje só é possível encontrar vagas na área central de Itaúna em estacionamentos particulares. "Morei fora de Itaúna por 10 anos, retornei há três e está muito difícil. [Você] não consegue encontrar vaga se não for em estacionamento privativo", contou ao MGTV.

A razão para isso, segundo o empresário Neiber Santos, que é dono de um estacionamento na cidade, é o horário de funcionamento das lojas do Centro. "Os funcionários que trabalham no Centro chegam às 7h e saem às 17h, 18h. Então não restam vagas. Não há rotatividade nas ruas. E, sem vaga, a pessoa procura o estacionamento", afirmou.

Fonte: G1/Centro-Oeste de Minas, MGTV, 30/04/2018

Categoria: Geral


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