Parking News

O transporte sobre duas rodas está em discussão nas duas maiores cidade do país. No Rio de Janeiro, a prefeitura e o Denatran têm posições divergentes sobre a fiscalização das bicicletas elétricas. Já a prefeitura de São Paulo irá multar quem puser em risco a segurança dos ciclistas. A faixa é só para bicicleta, mas motorista não respeita. Motoqueiro então..., constata o Jornal Nacional.
Até pedestre desfila no meio da ciclovia. "Mas eu vou bem no cantinho. Dá para ele (ciclista) passar. Já passaram diversos perto de mim", diz um senhor.
E o ciclista também não dá exemplo. Alguns andam em cima da calçada, outros pela contramão. "É a pressa da entrega, tem horário", alega um entregador.
A guerra no trânsito não é só de hábitos, mas de palavras.
"Eu estava seguindo reto, e o carro, sem dar seta, me fechou. Eu brequei com tudo", descreve uma ciclista.
"Eles não prestam muita atenção. Eles vão a passeio", comenta uma motorista.
Essa relação difícil ganhou um novo capítulo ontem, dia 14, quando a prefeitura de São Paulo aumentou a fiscalização sobre os motoristas que desrespeitarem os ciclistas. O curioso é que parte dos agentes vai estar sobre duas rodas. Antes de sair, os fiscais de trânsito passaram por um treinamento.
Além dos motoristas que invadirem o espaço dos ciclistas, os fiscais vão multar quem:
- dirigir sem atenção, forçando o ciclista a mudar o trajeto ou a frear bruscamente (multa de R$ 53,20 e 3 pontos);
- não reduzir a velocidade ao ultrapassar o ciclista, colocando a vida dele em risco (multa de R$ 127,69 e 5 pontos);
- fechar a passagem de quem vai de bicicleta (multa de R$ 85,13 e 4 pontos).
O motorista não será multado se o ciclista desrespeitar as regras de trânsito, como andar no meio dos carros. Quem anda de bicicleta não leva multa.
Nessa disputa, uma coisa é certa: a convivência entre duas e quatro rodas vai ser cada vez maior.
Prefeitura do Rio defende bicicleta elétrica
E se as duas rodas forem movidas a eletricidade? No Rio de Janeiro, o que se busca é a harmonia entre as autoridades. Só no dia 12 o cinegrafista Marcelo Toscano voltou a circular com a bicicleta elétrica que foi apreendida em uma blitz da Lei Seca na semana passada. Pagou R$ 230 pela estadia no depósito. Os fiscais alegaram que ele estava sem habilitação e capacete. Marcelo foi multado em mais R$ 1,7 mil e levou 21 pontos na carteira de motorista.
A atuação dos fiscais levantou uma discussão na cidade: na hora da fiscalização, a bicicleta elétrica deve ser considerada um ciclomotor ou uma bicicleta comum?
Os agentes da Lei Seca - que são do estado - aplicaram a multa com base no que diz o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran): a bicicleta elétrica é um ciclomotor e quem pilota precisa de capacete, habilitação e licenciamento do veículo.
Já a prefeitura do Rio defende que a bicicleta elétrica ajuda a preservar o meio ambiente e, contrariando o Denatran, publicou um decreto que estabelece: a elétrica é igual à comum. O município só exige que o piloto não passe dos 20 quilômetros por hora na ciclovia e tenha mais de 16 anos. Mas o Denatran não reconheceu o decreto como válido.
O Denatran ainda não se manifestou sobre que atitude irá tomar sobre o decreto da prefeitura do Rio.
Fonte: Jornal Nacional (Rede Globo), 12 de maio de 2012

Categoria: Geral


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