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A regulamentação do cadastro positivo pode ser a solução para flexibilizar o crédito para os financiamentos de veículos no Brasil. Atualmente os agentes financeiros utilizam o cadastro negativo como referência para a concessão de crédito, ou seja, antes de liberarem o crédito as instituições realizam consultas no SPC (Serviço de Proteção ao Crédito), Serasa e outros órgãos de registro histórico de crédito, destaca o InfoMoney.
Segundo o economista especializado em varejo automotivo Ayrton Fontes, no dia 10 de junho do ano passado, a presidente Dilma Rousseff sancionou a lei que cria o cadastro positivo com três vetos ao texto original. A regulamentação do Cadastro Positivo já está em fase final, já que os representantes do setor privado e do governo devem chegar a um acordo em até 40 dias.
Com o Cadastro Positivo, o consumidor terá consolidado seu histórico de bom pagador e isso facilitará liberação de crédito para os financiamentos, além de poder contar com taxas de juros mais baixas.
Cadastro positivo em outros países
Fontes explica que o Brasil foi o último país do G20 e dos BRICs a aprovar o cadastro positivo. Em outros países como nos Estados Unidos, por exemplo, a implantação deste sistema trouxe benefícios significativos para a economia.
No País, o acesso dos consumidores ao crédito dobrou, passando de 40% para 80% após a implantação. Já no Chile, as mulheres aumentaram a participação no mercado de crédito, enquanto no México a população de baixa renda teve grande acesso ao crédito.
Já na Alemanha, onde o crédito era pouco difundido, superou em três vezes a média internacional. Na China, o crédito é mais que o dobro do PIB (Produto Interno Bruto) do país, sendo que antes da implantação do sistema o crédito era muito raro e havia exigência de muitas garantias.
Na Coréia do Sul, os resultados foram ainda mais positivos, já que com o sistema a inadimplência das famílias caiu de 10% para 1,1%.
Segundo o especialista, o Cadastro Positivo também irá contribuir para o País com a redução dos spreads bancários devido à diminuição do risco, além de reduzir a inadimplência e aumentar significativamente a oferta de crédito ao consumidor.
Fonte: site InfoMoney, 11 de maio de 2012

Categoria: Geral


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