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A redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) volta a ser o grande atrativo para quem deseja comprar um automóvel novo. Mas é preciso atenção. Nos primeiros dias após a medida, anunciada pelo governo dia 21, a Folha procurou diversas lojas nos principais mercados do país. Os valores informados eram praticamente os mesmos da semana anterior.
"Nosso preço já estava agressivo, em alguns casos até menor que os valores da nova tabela. A diferença quase não vai existir", afirma Gilmar Santos, vendedor da concessionária paulistana Ford Mix.
Na prática, as novas tabelas oficializaram os valores que já vinham sendo oferecidos - devido à queda nas vendas, as revendas vêm dando descontos desde fevereiro. De acordo com o levantamento feito pela reportagem, a redução real de preços é inferior a 3%.
A medida está prevista para durar até 31 de agosto, mas há possibilidade de prorrogação, como ocorreu em 2009.
No mercado de usados, que também sofre com a queda nas vendas, as mudanças dividem opiniões.
Para George Assad Chahade, presidente da Assovesp (Associação dos Revendedores de Veículos Automotores no Estado de São Paulo), as medidas incentivam o consumidor a partir para o zero-quilômetro assumindo dívidas altas demais, o que pode levar à inadimplência.
"A facilidade para financiar um carro novo induz um consumidor despreparado economicamente a participar do mercado", afirma Chahade.
Já Marcus Tadeu Santin, gerente da Zaidan Automóveis, espera que as vendas voltem a crescer. "Baixando o preço do carro novo, baixa também o do usado. A aquisição fica mais fácil e atraente", diz.
Fonte: Folha de S. Paulo, 27 de maio de 2012

Categoria: Geral


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