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Os problemas na rede de semáforos da cidade de São Paulo só deverão ser resolvidos de forma paliativa a partir de dezembro deste ano, e, em definitivo, até 2015. A previsão foi feita dia 27 pela prefeitura, que anunciou um projeto orçado em R$ 500 milhões para troca de 3.000 equipamentos e implantação de um sistema integrado para monitorar as sinalizações verde e vermelho nos cruzamentos das principais vias. A informação foi divulgada pelo UOL.
A primeira licitação para compra, manutenção e reforma de equipamentos será feita no começo do mês que vem, segundo o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto.
O secretário de Transportes retornou há poucos dias de uma viagem de uma semana a Londres e Glasgow, cidades onde conheceu o sistema de integração e monitoramento implementado para as Olimpíadas de 2012, na capital inglesa. Ele foi acompanhado de engenheiros da CET (Companhia de Engenharia de Tráfico) e de dois pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo) - que viajaram pela instituição.
"O sistema do Reino Unido foi desenvolvido em Glasgow, mas serviu para as Olimpíadas. Lá, o monitoramento é vinculado ao trânsito e à segurança. Mas o interessante é que o software que usam lá é o mesmo do nosso. O daqui precisa ser atualizado", afirmou. "Fizemos o estudo de como está o nosso sistema: sucateado, sem manutenção, e planejamos as ações em curto, médio e longo prazos", disse.
Conforme Tatto, as ações de curto e médio prazos significam "fazer os semáforos funcionarem e trocar os que precisam ser trocados". Nesse caso, afirmou, entra a licitação de equipamentos prevista para abril.
"Até o próximo verão, no final do ano, os problemas decorrentes de chuva (em relação aos semáforos) vão diminuir. Mas não adianta achar que até o final da próxima chuva vamos resolver tudo o que precisa ser feito", afirmou.
Em maio, será lançado novo edital: desta vez, para implementação da tecnologia que possibilitará a integração do sistema - ação de longo prazo "prevista para até 2015, nos 3.000 equipamentos, com todos eles interligados". "É algo para durar 30 anos", disse Tatto.
Orçamento de semáforos irá de R$ 25 mi a R$ 100 mi ao ano, diz Haddad
Tatto acompanhou hoje o prefeito Fernando Haddad (PT) a uma visita à CET, na qual passou pela Central de Monitoramento de Trânsito, pelo Centro de CCOI (Controle Integrado da Cidade de São Paulo) e pelo CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências).
De acordo com Haddad, a troca de 3.000 semáforos e um monitoramento que vincule o funcionamento deles ao fluxo de veículos nas vias, por meio de um sistema de fibra ótica, permitirá um ganho de tempo de 15 a 20 segundos a cada espera no cruzamento.
O valor anual do investimento, porém, vai quadruplicar: dos atuais R$ 25 milhões anuais usados para manutenção, serão necessários, no mínimo, R$ 100 milhões ao ano.
Segundo o prefeito, o valor total, de R$ 500 milhões, já compreende os R$ 200 milhões que ele afirmou serem necessários para tornar os semáforos menos vulneráveis à chuva.
A inoperância dos semáforos após fortes chuvas na capital paulista é um dos principais fatores que contribuem para os congestionamentos - no dia 26, por exemplo, 28 equipamentos deixaram de funcionar após uma forte chuva.
Nesse contexto, a cidade registrou 213 km de lentidão, o segundo maior do ano - atrás apenas dos 261 km do último dia 8.
Dos mais de 6.000 semáforos de São Paulo, hoje, apenas 105 são inteligentes.
Fonte: UOL, em São Paulo, 27 de março de 2013

Categoria: Cidade


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