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O Metrô de São Paulo, que já é considerado o mais lotado do mundo, deve receber mais 1,5 milhão de usuários diários nos próximos três anos. A estimativa da companhia é que o número passe de 3,5 milhões para 5 milhões até 2014. No período, o governo do Estado pretende inaugurar 8 estações, ampliar outras 3 - para integrá-las a novas linhas - e entregar mais 9,4 km de trilhos. Se as promessas forem cumpridas no prazo, a rede aumentará dos atuais 70,6 para 80 km, informa o Jornal da Tarde. O governador Geraldo Alckmin já admitiu que é pouco. "Temos 70,6 km. O ideal é o dobro disso, no mínimo", disse, na inauguração da Estação Butantã, da Linha 4-Amarela, em 27 de março. "Levando em consideração sistemas internacionais, a meta que São Paulo deveria atingir a de uma rede de 200 km", opina o professor de engenharia da Fundação Educacional Inaciana (FEI) Creso de Franco Peixoto, citando como exemplo o metrô da Cidade do México, que tem 202 km de extensão e 11 linhas.
"O metrô do México cresceu seis km por ano e durante dez anos. Acho que isso também é possível em São Paulo", diz Peixoto. A expectativa do governo do Estado é entregar 2,5 km de linhas por ano até 2014. "Ainda está aquém do que a população precisa", avalia o presidente do Sindicato dos Metroviários, Altino de Melo.
O número de passageiros cresce em velocidade maior que a quantidade de trilhos. Enquanto a quantidade de usuários deve subir 43% entre 2011 e 2014, o aumento de linhas será de 13%. Para evitar que os 5 milhões de usuários de 2014 não tenham espaço dentro dos vagões, o Metrô aposta na compra de 41 novos trens, na realização de manobras com composições vazias, para atender demandas específicas, e no funcionamento de um novo sistema de sinalização e controle de tráfego.
Fonte: Jornal da Tarde, 13 de abril de 2011

Categoria: Geral


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