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O aumento do consumo doméstico e do poder aquisitivo da população alavancaram o interesse dos investimentos em construção de shoppings e colocaram Campinas (SP) como líder no ranking das cidades do interior paulista no setor, segundo a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). O setor, que agrega dez unidades tradicionais, atingiu a marca estimada em R$ 6,5 bilhões em 2012, de acordo com a perspectiva de tendência de mercado da Associação Comercial e Industrial de Campinas (Acic). A expansão de 3,5% da receita será fruto da conclusão de três ampliações e a inauguração de um novo centro de compras, segundo a Acic.
"A região é a mais densa em números de shopping, principalmente pelo poder aquisitivo que ela representa. As administradoras e empreendedores estão atentos para alterar suas operações mantendo a força de vendas de cada shopping", afirma o diretor de relações institucionais da entidade, Luís Augusto Ildefonso Silva. Em segundo lugar está Santos (SP), seguida de São José do Rio Preto (SP). A estatística é referente ao número de associados da instituição, destaca o G1.
Apesar do crescimento, o mercado doméstico está longe da saturação, garante a Acic. "Campinas está entre as dez maiores praças de investimentos do país e apresenta R$ 25 bilhões ao ano de potencial de consumo", explica a presidente Adriana Flosi. Além disso, a projeção de expansão para até 2020 é de mais oito unidades, de acordo com os estudos realizados pela entidade.
Comportamento
Gustavo Zimmermann, pesquisador e professor do Núcleo de Economia Social, Urbana e Regional (Nesur), do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), destaca que não só o número de shoppings cresce, mas também o movimento nos corredores com a concentração da massa de consumidores.
São vários os fatores que levam os consumidores a buscar este tipo de ambiente para realizar compras, explica o pesquisador. Conforto, praticidade, segurança e diversidade são atrativos não só para os clientes, mas também para os lojistas. "A variedade quantitativa e qualitativa das lojas, a diversidade dos serviços e a mobilidade são fatores que agregam a opção pelo centro de compras. Além disso, para os empresários existe uma divisão de custos para manter a segurança e publicidade", afirma.
Fonte: portal G1, 9 de dezembro de 2012

Categoria: Mercado


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